| Sinopse: O programa de Saúde da Família brasileiro e a jabuticaba são espécimes autóctones! Não há nada muito parecido com eles fora das nossas fronteiras. Já a Promoção da Saúde. . . Que desde Ottawa adquire faces múltiplas tem no presente livro um convite certeiro para uma reflexão crítica do que já espalhou por aí. A Carta de Ottawa celebrOU bodas de prata em 2011, um momento para a análise do casamento entre a “promoção da saúde” (PS) e a “atenção primária em saúde” (APS) empreendida por João e Luciana, já que constataram que “a APS é o principal, embora, não exclusivo, lócus da PS dentro do SUS”. Entretanto, esta escolha racional (ou recorte metodológico) feita por João e Luciana não conseguiu esconder a verdadeira paixão que lhes movem na temática da promoção da saúde, a “sociedade da saúde” e “o tema que será dominante nos futuros debates nesse campo não será mais o da medicalização, mas a responsabilidade pública e privada, e o gradiente de privatização destas práticas que as sociedades contemporâneas poderão suportar”. Neste sentido, este seria o “principal perigo” e talvez a “escolha ético-política” que todos os autores críticos da promoção da saúde deveriam fazer. — Marco Akerman. |
